sexta-feira, 24 de julho de 2009

As febres loucas e breves que mancham o silêncio.


"Oi, amor! Deixa eu te dizer antes que o ônibus parta, que o avião decole ou que o navio desembarque. Deixa eu te falar dessas marcas impregnadas na alma que você costumava chamar de lembrança. Deixa eu te explicar como me tornei muito de ti e muito do que eu nunca queria que tu fosses.Deixa eu te ligar às nove, mesmo sabendo que estás dormindo depois de ler algumas páginas de c. f. Abreu.

Deixa, porque eu quero ter novamente teus olhos em meia lua me observando, quero sentir o dia passar com aquela velocidade típica de quando estamos juntos.

Vem comigo, amor! Deixa eu te mostrar o entardecer, deixa eu te mostrar o quanto queria ver minhas dores se pondo junto com esse sol.

Hoje não quero parafrasear o belo, buscar palavras. Hoje quero ser clichê, sentir dores clichês, buscar saídas clichês. Quero esquecer a força do tempo que como diria 'Detalhes' transforma todo amor em quase nada."

3 comentários:

  1. Daniel,
    Parabéns pela iniciativa e pelo blog.
    Siga em frente e sucesso!

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  2. Maravilhoso, é só o que tenho a dizer.

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  3. Gostei mesmo! Blog é pra quem tem algo a dizer. E dizer o amor é pra quem não tem amarras!

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